sexta-feira, 29 de abril de 2016

PODEMOS CONFIAR NA BÍBLIA ?



                         
    Bom! antes de responder essa pergunta, temos que saber um pouco sobre a Bíblia Sagrada. 
A Bíblia,de uma forma simplificada e bastante objetiva,pode ser considerada a mais primorosa obra literária de toda história e de todo mundo.
    Ela acumula em suas páginas relatos épicos que narram episódios sem precedentes para seu tempo;
todos reputados como verídicos segundo a fé cristã comum,e ainda segundo evidências arqueológicas,documentais históricas.
    Observando-se o emprego das muitas versões da Bíblia entre os cristãos evangélicos,sempre trazendo 66 livros agregados em seu volume,com cerca de 40 autores que escreveram esses livros através da inspiração de Deus(II Timóteo 3.16).
Percebe-se logo que as Sagradas Escrituras separam-se em dois períodos históricos distintos;dois majestosos blocos cronológicos conhecidos como Antigo Testamento(AT) e Novo Testamento (NT),sem os quais muito do que se viveu ou se catalogou na história perderia completamente o sentido. 
      '' Até meados dos anos 70,havia um razoável consenso entre os especialistas em Oriente Médio de que a Bíblia era uma fonte histórica confiável, especialmente quanto ás origens do povo hebreu.
Sabia-se que a arqueologia fornecia indiscutíveis confirmações do relato escriturístico e a oposição de alguns acadêmicos, geralmente sem conhecimento arqueológico, não passava de uma voz isolada.
         Albright, o já mencionado príncipe dos arqueólogos modernos, escreveu em 1949 que, graças aos achados arqueológicos, ''as informações históricas da Bíblia se mostram tão acurados que superam em muito as ideias de qualquer moderno estudante da crítica, que tem consistentemente tendido a errar para o lado do alto-criticismo''.
          Mas recentemente, no entanto, esse cenário de otimismo em relação á Bíblia parece ter sido alterado. Basta ver algumas declarações como a do historiador Stephen Strauss, em 1988:''De forma geral, os arqueólogos atualmente concordam que suas descobertas....têm produzido um novo consenso acerca da formação do antigo Israel,o qual contradiz partes significativas da versão bíblica.''
          O que teria provocado essa mudança de entendimento em relação ás Escrituras ? Deveriam o cristãos temer declarações como essa, as quais parecem desautorizar o relato bíblico ? Existe mesmo um atual ''consenso'' arqueológico que desmente a Bíblia ? Muitos autores incrédulos insistem em apregoar o fim da era Albright na qual a arqueologia, de fato, confirmava as Escrituras. Mas se analisarmos os bastidores do debate nas últimas décadas, veremos que as coisas não são bem assim.
          Apesar da escassez de bibliografia existente em língua portuguesa, podemos citar uma importante obra dos anos 70 que é o livro História de Israel, escrito por John Bright, um conceituado professor do Union Theological Seminary, de Richmond, Virgínia, Estados Unidos.
           No prefácio da terceira edição em inglês (1981), o autor já lamentava a crescente existência de controvérsias onde antes havia consenso. Seu desabafo referia-se a uma série de questionamento á arqueologia bíblica que vinham especialmente das escolas alemãs. Era até um pouco irônico já que foi o mesmo país que abrigou,adotou Martinho Lutero e suas ideias de Sola Scriptura houvesse se tornado o maior produtor de correntes liberais e questionadoras do relato bíblico. Mais tarde logo após a morte de John Bright, William Brown escreveu uma pequena apêndice na quarta edição do livro de John Bright, dizendo:''Os trabalhos arqueológicos atuais sobre o chamado período ' bíblico´ siro-palestinense têm sofrido dramática transformação por se divorciarem genericamente da preocupação de demonstrar a historicidade das tradições bíblicas.''- Dr Rodrigo P. Silva
              Concluo dizendo que Devemos sim! acreditar na Bíblia,por haver várias descobertas arqueológicas autentificando a veracidade dos textos bíblicos. Claro que não se trata dizer que a arqueologia '' confirma'' a Bíblia,no sentindo de ser superior á revelação(II Tm 3.16).
Afinal, a maior confirmação deve vir de Deus, que é o verdadeiro autor das Escrituras, e não de qualquer estudo humano.
                   -Nathan Valentim,29/04/2016.

 

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